Nos chocamos com as mais tradicionais chinesas que usam sapatos em números muito pequenos para evitar que cresçam os pés ou com algumas tribos africanas em que as mulheres usam argolas no pescoço para extender seu tamanho, mas não nos chocamos com o nosso rígido padrão de beleza quase inatingível. Padronização da beleza que causa nos jovens a baixa auto-estima e, em casos mais sérios, doenças como a anorexia.
Nos assusta também a poligamia mas, cada dia mais, banalizamos o casamento e tornamos a traição algo comum em nossas séries e filmes.
Condenamos a inferiozação da mulher na cultura árabe, mas pagamos salários mais baixos para que elas exerçam a mesma função no Brasil. Nos horrorizamos ao ver o Estado matando homossexuais, mas ignoramos o fato de um casal gay ser assassinado na Escola de Comunicação e Artes, na USP, por outros universitários.
Nos parece injusto ver as castas sociais na Índia e nos esquecemos que convivemos demasiadamente com ciclos de pobreza e riqueza. Nos incomoda ver a hipervalorização de apenas alguns seres humanos em outras culturas, mas assim o fazemos com nossas celebridades.
Vale a pena lembrar que toda cultura deve ser respeitada, mas, sobretudo, todo ser humano deve ser respeitado. E para criticar, é preciso fazer diferente...
Joseee!!! voce escrevee muitoo bem amigo!!! mt bom crítico tbm...vai ser um ótimo jornalista!
ResponderExcluirparabenss...te amoo s2 Bjaoo da nanda!
excelente Josi!
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